Codó - Maranhão

terça-feira, 22 de setembro de 2015

Maranhense deve ficar atento aos detalhes da fatura de energia elétrica.

Dos 8,64% de aumento médio da conta, exatamente, 2,09% ficam com a companhia de energia. Para os consumidores residenciais o aumento, o aumento foi de 7,77%
Maranhense deve ficar atento aos detalhes da fatura de energia elétrica.
IMPERATRIZ - É comum para o consumidor olhar apenas um item quando a conta chega: o valor. Mas é importante lembrar que o valor total pago está acrescido de vários encargos e tributos e que muitas vezes o cliente desconhece.
Mais de 33% de sua conta pode ser só de tributos. Dependendo do quanto você consome, até 27% de sua conta podem ser destinados ao ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) que vai para o Estado. Cerca de 6,2% do valor de sua conta é para o PIS/COFINS, que vai direto aos cofres do Governo Federal. O percentual pago nesses impostos varia conforme o consumo, ou seja, paga mais quem consome mais.
A contribuição de iluminação pública no Maranhão, em um imóvel residencial, pode variar de acordo com o consumo. Você sabe quanto paga de CIP (Contribuição de Iluminação Pública)? Apesar de todo mundo ter que pagar para a concessionária de energia, esta contribuição vai direto para os municípios, que definem os valores a serem pagos. É também responsabilidade dos municípios manutenção, operação e expansão da iluminação pública.
Dos 8,64% de aumento médio na sua conta, exatamente 2,09% ficam com a distribuidora de energia.
A maior parte é destinada para pagar os custos de compra de energia, os encargos e os tributos. O último aumento anual aconteceu no último dia 25 de agosto, estabelecido pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), conforme contrato de concessão. Vale lembrar que para os consumidores residenciais, o aumento foi de 7,77%.
Desafio: não consumir mais de 500 kWh hora por mês.
Quando se consome mais do que esse “teto” de 500 kWh por mês, o percentual sai de 14% para 27% só de ICMS. Talvez você esteja consumindo pouco mais do que essa faixa e, nesse caso mais do que nunca, vale aumentar a vigilância para economizar e não mudar de faixa de consumo.
A bandeira tarifária é cobrada por kWh. Quem consome mais, paga mais.
As bandeiras tarifárias são realidade e o vermelho pinta o cenário desde o início do ano. A cor da bandeira não varia de pessoa pra pessoa e nem de região pra região.
E a conta é muito simples, se você consumir 1 kWh por mês com a bandeira vermelha vigente (claro que ninguém consome só isso), você pagaria 0,055 centavos a mais no seu talão por conta das bandeiras. Vale lembrar que em cima desse valor ainda incidem tributos. Então, economia é a palavra da vez!

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